terça-feira, 6 de setembro de 2011

Peguei no site Cia das Mães

Dica é melhor do que palpite de gente chata!!!
Então, faça como eu: procure na internet!!!
Lá eu encontro dicas bacanas sobre TUDO e leio as que me parecem mais interessantes...



(texto adaptado, baseado nas assertivas da psicóloga e professora da universidade estadual do rio de janeiro, maria lúcia seidl-de-moura)


lidar com as birras e com as manhas de uma criança pequenina não é fácil. só de olhar aquele rostinho fofo, o coração amolece e fica difícil falar "não". mas, na maioria das vezes, este está longe de ser o melhor caminho. uma criança precisa de limites e vai testá-los sempre que tiver chances.

para que a brincadeira não vire uma competição em que a paciência dos pais é testada mil vezes por dia, segue manual de sobrevivência para esse período tão cheio de armaldilhas, com dicas, indispensáveis para os momentos de maior desespero.

previna o ataque

para evitar situações estressantes tanto para os pais como para as crianças, o ideal é agir antes da birra se manifestar. no parquinho, por exemplo, avise antes de chegar quanto tempo mais ou menos vão ficar por lá, para que não se surpreenda.

também dê pistas sobre a passagem do tempo e avise um pouco antes que está chegando a hora de ir embora. explicar com paciência e dar limites claros antes é sempre melhor que se descabelar depois que o caos estiver instalado.

evite dar oportunidade

festa de adulto, fila no supermercado, andança no shopping, horas no banco... essas atividades não são para crianças. elas querem e precisam de liberdade para se movimentar, de lugares seguros e confortáveis, de distração e diversão. atividades de adulto são chatas e podem acabar com a paciência delas. não faz sentido exigir de uma criaturinha de dois anos que ela consiga passar horas sentada na mesa do restaurante quieta, enquanto os adultos conversam. impaciente, ela tem mais chances de ficar irritada e manhosa. portanto, evite levar seu filho a "programas de índio". se não tiver jeito, leve brinquedos, invente atividades, dê atenção e vá embora o mais rápido possível.

dê a oportunidade da escolha

sempre que possível, ofereça as alternativas e permita que a criança possa escolher, como entre duas roupas que você considere adequadas, por exemplo. assim, ela aprende que a vida é feita de escolhas e essa liberdade que você concede a ela de decidir (dentro daquilo que considera correto, claro) ajuda a construir autonomia.

se uma regra for violada, dê consequência que possa ser entendida pela criança

não quis comer? não ofereça a sobremesa. não quis sair do parquinho na hora combinada? então não vai dar tempo de assistir ao programa de que gosta. deixe bem claro, sem brigas, que a criança pode escolher, mas que será responsável pelos resultados daquilo que optou. não adianta dar longos sermões que ela não entende, bater ou dar castigos malucos. a consequência precisa ser proporcional ao ato e relacionada a ele.

se a situação for crítica, contenha a criança 

se você não consegue explicar porque ela berra tanto que nem ouve sua voz, abaixe-se para ficar no mesmo plano que ela, segure-a sem violência! e fale com a voz firme, olhando nos seus olhos. é necessário ser firme, aguentar os gritos e não ceder. acredite: se perceber que a pirraça não surte efeito, ela vai parar por conta própria. mas enquanto achar que tem chance de fazer você mudar de ideia, vai continuar insistindo.

castigo físico não educa ninguém

palmadas e gritos acontecem, mas além de não funcionarem, em geral, deixam os pais muito culpados. aprenda a se controlar, respire fundo e mantenha a voz firme sem precisar aumentar o som. gritos não adiantam nada se o que você quer é que ela pare de gritar.

não tenha medo do vexame público

que atire a primeia predra quem nunca teve um filho se jogando no chão em ataque de birra ou gritando em público. por que, então, isso seria tão terrível? mais censurável seria a perda de calma e postura dos pais, gritando mais do que a criança e batendo nela, não é? fique firme. seu filho tem que aprender que não vai conseguir nada gritando; no máximo, será olimpicamente ignorado.

o show precisa de platéia

a criança só grita e esperneia porque sabe que isso chama a sua atenção. você já explicou, conversou, pediu, revelou as consequências e ela continua gritando? se for em público, considere a ideia de sair do lugar. se for em casa, coloque-a num lugar seguro: o quarto, por exemplo, e avise que você não vai conversar enquanto ela não se acalmar. deixe-a sozinha, feche a porta e firque firme. sim, o berreiro vai aumentar. mas resista por alguns minutos. acredite: sem platéia, ela vai desistir de dar show. quando ela se acalmar, volte a conversar, dê um abraço apertado, explique tudo novamente. assim, seu filho vai entender que só calmo tem chance de ser ouvido.

ajude-o a se acalmar

Crianças pequenas têm pouco controle sobre suas emoções. com a mesma facilidade com que dão uma gargalhada, abrem o maoior berreiro. e, às vezes, não sabem como sair dessa situação e nem sabem mais porque estão chorando. ajude-o a recobrar a calma. tente dar um abraço, fazer um carinho e, junto com ele, respirar fundo. responder ao choro com raiva só vai aumentar a angústia da criança.

cumprimente o acerto

dessa vez ela aceitou o "não" e ouviu sua explicação com calma? dê parabéns e fale o quanto você ficou feliz por ela se comportar dessa maneira. mostre que, ao conversar com calma, ela ganha margem para negociar.

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